Angústia na alma: Suas consequências

“A angústia me cercou, e encontrei aperto e tristeza…” (Salmos 116.2)

Quem nunca ficou angustiado em algum momento da vida? Seja uma traição, uma doença inesperada, uma perda de um emprego ou uma calúnia. São situações que sofremos fortes impactos emocionais, criando uma sensação de inquietação, preocupação e ansiedade. Por consequência, a angústia agravada, acaba te dominando e destruído você e seu convívio social. E quando a angústia se intensifica, pode complicar o desenvolvimento pessoal, social e emocional, fazendo com que perca a capacidade de lidar com cotidiano e de interagir socialmente, ficando paralisado. Também inibe a capacidade de percepção e ação. Nesse caso, uma ajuda de um profissional é fundamental para diagnosticar o problema

1º Angústia na alma: Momentos de angústia

Na verdade, podemos passar por momentos de angústia, mas não podemos viver uma vida angustiada. Mesmo porque, o ser humano não tem preparo físico, emocional e psicológico para viver angustiado a vida inteira. Uma pessoa que fica por muitos dias angustiado, o estado imunológico pode cair, e consequentemente, levará a dependência de remédios. Porque a ansiedade é uma preocupação exagerada em relação ao futuro, enquanto a angústia é um sofrimento relacionado ao presente. Fazendo com que perca a capacidade de lidar com cotidiano e de interagir socialmente, ficando paralisado.

2º Angústia na alma: Lançando nossas preocupações a Deus

Em 1Pedro 5.7 ensina: “Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós…” Lançar significa jogar, projetar para o futuro, visando um alvo, ou seja, é transferir o seu futuro a Deus – uma ação de fé, crendo na intervenção divina na sua causa. Esta disposto a acreditar com confiança que Ele vai agir. Mesmo porque, a proteção e o cuidado de Deus esta condicionado na sua confiança nele: “O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam”(Naum 1.7)

Muitas pessoas que não sabe lidar com a dor e sofrimento recorre aos remédios. O uso de remédios sem prescrição médica pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte. Entre os riscos mais frequentes para a saúde daqueles que estão habituados a se automedicar estão o perigo de intoxicação e resistência aos remédios. A propósito, tomar medicamentos antidepressivos podem trazer algum alívio temporário. Entretanto, se não houver uma mudança de hábito, não haverá resultado significativo. Além disso, os antidepressivos podem desenvolver problemas no desempenho sexual, alterações cardiovasculares, insônia, nervosismo, prisão de ventre, aumento ou perda de peso.

Não há exatamente uma receita pronta que garantam que se livre da angústia para sempre.  Esse sentimento tem muito a ver como lidamos com as nossas emoções e como enfrentamos as questões no dia a dia.  Por isso é tão importante desenvolvermos o autoconhecimento das suas emoções, junto com um profissional, para evitar que os sintomas aumentem e tornem incontrolável.

Sorriso na dor

“Está tudo bem com você e com seu filho? A Sunamita respondeu: “Está tudo bem” (2 Reis 4:26)

Quem nunca perguntou a um amigo “está tudo bem?” ele diz “vai tudo bem!”. No entanto, você percebe que ele não está bem, mas mesmo assim, você aceita e muda o assunto da conversa. Infelizmente essa situação é bastante comum nas pessoas que tenta esconder a tristeza por trás de um sorriso. Criam uma máscara de tranquilidade e perfeição, evitando que as pessoas descubram suas dores, suas angústias e dilemas, assim como o caso da Sunamita que tinha acabado de perder o seu filho e diz que estava tudo bem.  Em geral, o sorriso pode transformar em um mecanismo de defesa, é uma máscara que serve para esconder as dores da vida. No entanto, emoções da alma nunca devem ser ignorados ou ocultas porque isso não fará desaparecer. Como resultado, a pessoa que finge escapar da dor, na realidade, o que está fazendo é alimentando a sua dor

Ao saber da notícia que seu filho estava morto, ela ficou calada, ela soube lidar com a dor. Ela não se prostrou ao sofrimento e nem ficou se lamentando pela perda, nem muito menos buscou o culpado ou justificativa para o problema. Uma mulher firme e determinada em buscar a resposta em quem tinha a resposta. Uma certeza que Deus poderia fazer alguma coisa. Cientificamente, a fé ajuda na saúde física, mental e espiritual. Além disso, a fé não deixa perdido em meio a dor. Sabe exatamente para onde ir. Uma ferramenta indispensável para superação.

Portanto, não adianta perder tempo chorando e lamentando com as adversidades que sobrevém sobre a sua vida. Não adianta entender ou procurar justificativas. As pessoas têm que ver em você não o seu sofrimento, mas como você superou esse sofrimento. Enxergar meios e caminhos para sair dela, porque a tua superação que vai ajudar a curar as pessoas que estão passando pelo mesmo problema. Ao encontrar com Elizeu, a Sunamita se jogou aos seus pés e contou sua dor, então Deus o ressuscitou o menino, assim como salmista afirma: “Tu me fizeste passar muitas tribulações, mas me farás mais honrado e mais uma vez me consolarás…” (Sl 71:20)

O que de fato vai te sustentar em meio a dor é a decisão de continuar em acreditar. Tem momentos na vida que você deve decidir. Deve tomar a escolha em que lugar a dor vai tomar em sua vida. Ela será maior ou menor que a sua fé. (Veja volume 4, pag. 25)

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