O poder do diálogo interno
26 de fevereiro de 2016.
“porque como imagina em sua alma assim você será..” (Provérbios 23.7)
Quem nunca pensou ou já disse pelo menos uma vez na vida : “Eu não posso!” – “Eu não consigo!” – “Nunca vou aprender!” – “Sou muito burro!” O problema é que esse tipo de pensamento parece “impregnar” na nossa mente, principalmente quando reconhecemos as nossas limitações ou passamos por crises na vida. Com o tempo, porém, essas sentenças negativas podem se transformar em crenças que, então, paralisa o seu potencial. Se você tem o costume de usar palavras negativas, trate de tentar mudar seu vocabulário agora mesmo. Comece a prestar atenção nas suas palavras e passe a questionar os próprios pensamentos. Aliás, aquilo que falamos é o reflexo do que experimentamos, sentimos e acreditamos. Assim, são as nossas crenças que acabam definindo nossos comportamentos.
É bem verdade que há momentos nas nossas vidas em que o futuro parece incerto e, por mais que Deus esteja pronto para nos acalmar, nossa alma continua gritando a plenos pulmões achando que não terá uma solução. Nessas horas, que precisamos olhar e dirigir para nossa alma aflita, ansiosa, agitada e dizer: “Por que você está assim tão triste e perturbada, ó minha alma? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei” (Salmos 42.6)
Em vários salmos o próprio Davi se dirigia a sí mesmo para afirmar que tinha um Deus que cuidava dele. Ele acreditava que dias melhores virão, por isso que ele não precisava temer a nada, ou seja, ele entendia a importância do diálogo interno. Mesmo porque, certas palavras dirigidas a sí mesmo podem se tornar crenças, como se fosse verdade absoluta. Então faça uma autocrítica dos seus pensamentos, principalmente acerca da sua própria limitação, assim ajuda o seu cérebro a fluir melhor. O diálogo interno potencializa nossa atenção, nossa capacidade de reflexão, nossa concentração estará mais focalizada. É uma poderosa fonte de motivação. Além disso, melhora a autoestima: “Retorne ao seu descanso, ó minha alma, porque o Senhor tem sido bom para você!” (Salmos 116:7)
Olhe no espelho e diga o seu nome em voz alta: “Roberto, vai dar certo, isso vai passar!” Ao conversar consigo mesmo dará maior segurança pessoal. Isso pode parecer estranho à primeira vista. Mas saiba que o cérebro funciona muito melhor, sua capacidade de percepção torna-se mais habilidosa. A dica é que seja feita diariamente.
A nossa identidade
“Assim como água reflete no rosto, o coração reflete quem nós somos…” (Provérbios 27.19)
Atualmente, em circos da índia, é normal amarrar as patas dos elefantes em uma estaca de madeira. Um animal, que muitas das vezes, pode derrubar uma parede só de se apoiar nela. A sua tromba é capaz de arrancar arvores pela raiz. Então nasce uma pergunta: Como poderia um elefante estar preso em uma pequena estaca de madeira? Na verdade, o processo começa quando o elefante é filhote, pois o elefante não tem força o suficiente para romper com a corda e nem com a estaca. Ele tenta, repetidas vezes se libertar, depois de várias tentativas percebe que não consegue, então o elefante crescia e assimilava que a corda e à estaca são mais fortes, ou seja, cria uma imagem interna que a estaca e a corda é mais forte.
Essa comparação entre o elefante e a pequena estaca nos ensina que imagem que criamos em nossa mente vai determinar o seu comportamento, controlar a sua identidade e mudar o seu estilo de vida. Assim como o versículo acima, nos ensina que o reflexo é produzido exatamente a minha imagem, isto é, quem eu sou. Em outras palavras, aquilo que afeta o nosso coração vai afetar a nossa identidade. A palavra de Deus está repleta de advertência a respeito do coração (mente): “guarda o coração, porque dele precede a fonte da vida…” (Provérbios 4.23).
Quando queremos macular um rio, não precisa correr atrás de toda a extensão do rio, basta macular a nascente do rio, pois afetará todo resto. Por esse motivo que a mente é a fonte inicial de toda impureza: “A boca fala aquilo que o coração está cheio…” (Mateus 12.34) Quando o nosso relacionamento com a palavra é superficial nós temos uma pequena sombra de quem nós somos. Agora, quando criamos vínculo com a palavra, não apenas na leitura, mas também na meditação e na prática. Essa identidade começa a penetrar mais fundo dentro de nós ao ponto de não trazer nenhuma crise ou dúvida acerca da nossa identidade. (Veja volume 8, pag. 37)
Você é mais que seus olhos podem imaginar, apenas deixa o próprio Deus formar no seu coração a sua verdadeira identidade. Em trazer a consciência que junto com Deus pode vivenciar coisas extraordinárias: “O povo que conhece o seu Deus será forte e fará proezas…” (Daniel 11.32b)
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