Arrependimento Genuino

“Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas…”  (Salmos 32.5)

O Salmo 32, é conhecido como o salmo do arrependimento. Esse salmo, escrito por Davi, traz uma profunda reflexão sobre a importância de um arrependimento genuíno. E Davi escreve esse salmo tendo como pano de fundo seu adultério com Bate-Seba que o engravidou. E para esconder o seu pecado, Davi deu ordens para que Urias, mulher de Bete-Seba, fosse morto no campo de batalha. Um tempo depois, após a intervenção do profeta Natã, antes de falar do seu erro, lhe contou uma história (2 Samuel 12. 1-15). Só então Davi reconheceu seu pecado e se arrependeu de seus atos. Apesar do arrependimento, as consequências do seu erro não foram impedidas. A trajetória de Davi nos faz entender que o arrependimento genuíno passa por três aspectos:

Aspecto cognitivo – O arrependimento precisa passar pelo nosso intelecto. Tem que ser algo racional e não apenas emocional. Uma consciência clara que o pecado é uma transgressão aos mandamentos de Deus (João 3.4). Para isso, a palavra de Deus precisa ser direcionar a sua mente, isto é, ela fará que tenha uma capacidade cognitiva de entender e compreender aquilo que está errado. Quando não temos uma compreensão clara da palavra de Deus podemos transformar a mentira em verdades.

Aspecto emocional – o arrependimento tem que mexer com seu coração. Tem que causar uma tristeza tão profunda que leva tomar decisões radicais para evitar que caia novamente. Uma dor interior tão forte que as lágrimas descem a tristeza consome por dentro, simplesmente por ter ofendido a Deus. Era isso que o profeta Joel declara aos líderes de Israel: “Que os ministros do Senhor, chorem e clamam…” (Joel 2:17)

Aspecto volitivo – Nem todas as ações de arrependimento são volitivas. As lágrimas não servem como sinal de verdadeiro arrependimento. Elas têm que ser transparente nas nossas atitudes e escolhas. Uma decisão voluntária do coração: “Não seja profano como foi Esaú, pois não achou arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hb 12.17)

O arrependimento genuíno é causado em uma transformação real na mente e nas suas atitudes. Então veja que tipo de lágrimas você derrama     perante o Senhor! (Atos 3.19)

Tempo de confissão

“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia…” (Provérbios 28.13)

Em levítico, Deus estabeleceu a festa da expiação, conhecida como a festa do arrependimento, confissão. (Expiação vem da expressão ”Kippur” quer dizer cobrir, expiar, retirar, reconciliar, pacificar). O dia da Expiação era a data mais importante do calendário dos israelitas. Essa festa celebrava o resgate do pecador, anulando assim o poder do pecado. O ritual do Dia da Expiação era dividido em dois atos principais: um era em favor do sacerdócio, e o outro em favor de toda nação de Israel. O sumo sacerdote se lavava, trocava suas vestes e oferecia um novilho como oferta pelo seu próprio pecado. Depois disso, o sumo sacerdote tomava dois bodes e lançava sorte sobre eles. O objetivo disso era determinar qual bode seria imolado como oferta pelo pecado e qual seria o bode emissário enviado ao deserto. (Levítico 16.4-27)

O Novo Testamento deixa muito claro que a expiação apontava para Cristo. Ele fez expiação pelos pecados de uma forma definitiva e com seu sangue nos purificou de todo pecado. Através do seu sangue vertido na cruz e do Sacrifício expiatório, ele cumpriu toda a justiça da morte física e espiritual (Heb 10.10)

O próprio Satanás tinha uma “nota promissória” que só pode ser paga com sangue, mas Cristo pagou nossa dívida. Além disso, deixou seu Espirito Santo como garantia para nos dar a certeza e a segurança que, quando o diabo nos acusar, temos um advogado. Quando o diabo te acusar dos seus pecados, só olhar para a cruz e ver o que Ele fez por você. O perdão de Deus é mais que cobrir uma culpa, mas tirar para fora e trazer uma libertação plena e completa. Portanto, confissão não é sinônimo de admissão de culpa, como um ladrão confessa um crime ou delito.  Confessar, segundo as perspectivas de Jesus, tem muito a ver com a postura do nosso coração. Não é questão de sentir, mas um ato de fé. Uma decisão consciente que precisa de uma restauração: “Confessarei as minhas transgressões, ao Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” (Salmos 32:5; Tiago 5:16)

Saiba que todo aquele que se arrepende há um    resgate e remissão dos pecados. Deus sabe que não somos perfeitos, por isso que a bondade e a misericórdia te seguirão todos os dias da sua vida. Quando pecar, apenas se esconda em Deus. (Is 1.18)

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3 Comentários

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