Aba! Pai

“Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus, por meio do qual podemos dizer: “Aba, pai!” (Romanos 8.15)

Neste verso, o apostolo Paulo usa uma declaração audaciosa: Deus é o nosso “Aba”, uma expressão aramaica que quer dizer: “Paizinho”, que revela uma aproximação íntima e singela de pai para filho, na qual os judeus evitavam utilizar, pois era apenas um Deus criador e não um Deus de relacionamento. Em várias passagens, Jesus revelou aos discípulos que agora tinham a adoção de filhos de Deus e poderiam chamar a Deus de Pai (João 20.17).

No momento da sua morte, por exemplo, Jesus suplicava a Deus chamando-o de Aba: “E disse: Aba Pai, afasta de mim este cálice, não seja como eu quero, mas o que tu queres.” (Marcos 14:36) Para Jesus, usar a expressão “Abba,” ao se dirigir a Deus, revela o nível do seu relacionamento íntimo com Deus, manifestando a sua aproximação e seu afeto.

Se bem que, só conseguimos expressar utilizando esta carinhosa categoria de filiação e paternidade relacional ao chama-Lo de “ABA” mediante a revelação de Jesus Cristo. Com também, Deus assume a nossa paternidade em cuidar, proteger e livrar quando nós assumimos a nossa filiação em submetê-Lo, imita-Lo e honra-Lo: O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu temor?” (Malaquias 1:6; Jeremias 3.19, Hebreus 12,9).

Portanto, quando conhecemos e vivenciamos esse amor, nada mais nos seduz ou fascina. Um amor que produzirá uma fonte inesgotável. Uma alegria em amá-lo e servi-Lo. Um amor que nos constrange, nos move, nos mexe e vibra o nosso coração em servi-Lo cada vez mais. (Gálatas 4.6).

Por isso, quando a revelação do amor de Deus invade a nossa alma, nos motiva a dizer com toda segurança que temos um pai que nos ama e cuida de nós: “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!” (Lucas 11:13).

É na submissão que o Espírito Santo poderá manifestar a sua presença, levando a dizer com toda segurança: “Abba, Pai!” O grande problema em nosso tempo é que queremos usá-Lo esse amor, mas não queremos cultiva-Lo esse amor para com Deus.

CONSTRANGIDO POR ESSE AMOR

“O amor de Cristo nos constrange porque agora nós pertencemos a Cristo e vivemos para fazer Sua vontade…” (2 Coríntios 5.14)

A palavra “constrange” não significa ser embaraçoso ou ficar acanhado, mas um sentimento que nos encoraja e nos impulsionar para frente. Um amor tão intenso que motiva a não retroceder. Um sentimento que nos motiva em ama-Lo cada vez mais. Um sentimento tão intenso que tem a capacidade de controlar a nossa natureza pecaminosa.

Em outras palavras, o amor de Cristo nos constrange a viver para Deus. Aliás, o amor de Jesus não é para melhorar a nossa autoestima, mas para nos desafiar em agir diferente. Para poder compreender melhor essa palavra “constrange”, é necessário conhecer o que está escrito em João 3.16: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho para morrer em nosso lugar…”

Um amor genuíno que foi acompanhado com um amor prático: Entregando o seu único filho. Um amor que não dependeu das nossas obras, mas sim, ele decidiu amar. Um amor gratuito, espontâneo e livre, demonstrando que não apenas amou, mas Ele agiu, planejou e executou. Assim, ao visualizar um amor dessa dimensão, Paulo declarou que esse amor nos atrai, nos impele, nos convence em amar a Ele. É esse amor que faz a gente afastar com aquilo que o mundo nos oferece. (Veja Volume 5, pag.13).

Por exemplo, se eu lhe der um lanche de mortadela para o homem mais rico do mundo: Bill Gates (criador da Microsoft), eu tenho certeza que ele não vai ficar muito entusiasmado com o lanche, pois ele pode comprar um restaurante a cada minuto, mas se entregar o lanche para uma criança do Sudão da África (linha internacional de pobreza, vivendo com menos de U$ 1,25 por dia) Com certeza, aquela criança beijaria minha mão, contaria para todos seus amigos, e para seus futuros netos. Assim também é quando temos uma profunda consciência do amor de Deus. A dimensão do entendimento desse amor é que vai motivar abraçar uma vida de renúncia.

A proporção do amor de Deus em você, vai depender da proporção do seu entendimento sobre o que ele já fez por você. Aliás, quando não anunciamos esse amor para outras pessoas revela a falta de entendimento daquilo que Ele fez por você. Então valorizar, cultive, priorize, anuncie e divulgue esse amor.

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