Uma vida de renúncia

“Pela fé, Moisés recusou ser chamado filho de Faraó. Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus…” (Hebreus 11.24)

Nesse verso, Moisés nos dá um testemunho de fé diante das propostas do Egito. Ele tinha tudo o que um homem poderia ter no mundo, pois o Egito era a grande potência da época. No Egito, ele tinha fama, prestígio, poder, conhecimento, prazeres, riquezas e tudo o que o mundo podia oferecer. A luz da nossa razão, imaginar como foi difícil recusar tudo aquilo.

Na verdade, a renúncia é um processo que envolve uma entrega total de algo. É um processo diário e permanente, às vezes doloroso, mas é o único caminho realmente que nos faz experimentar a plenitude de Deus. Um caminho íngreme e estreito que nos leva a intimidade com Senhor.

Se você foi chamado por Deus, prepare-se para um longo período de ter que abrir mão de muitas coisas, inclusive, de muitos de seus sonhos. Por esse motivo, ao namorar ou fazer uma faculdade, pergunte a Deus se esses sonhos podem interferir no seu chamado. Paulo, por exemplo, faz uma declaração: “Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos… até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo” (1 Coríntios 4:11).

O texto não esta falando em “apologia ao sofrimento”, mas mostrar que, no ministério, às vezes, tem seus momentos de sofrimentos e lágrimas. Portanto, o verdadeiro evangelho envolve renúncias, e isso inclui renunciar seu próprio “eu”, valores e conceitos para que Cristo, de fato, viva em sua vida: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim… que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2.20).

A expressão “que me amor…” entende que a entrega de Paulo tinha uma motivação, ou seja, o amor que ele recebeu de Cristo motivou a corresponder o mesmo nível de entrega. Isso ensina que a dimensão da sua renúncia vai depender da compreensão e entendimento da renúncia que Cristo fez por você.

Uma pessoa chamada por Deus caracteriza-se por exigir inúmeros sacrifícios e renúncias, inclusive, a própria vida em benefício do reino (Lucas 14.33). Você esta disposto a renunciar até os seus sonhos para cumprir o seu chamado?

Nada a perder

“Não considero a minha vida de valor algum, se tão somente puder completar o ministério que o Senhor me confiou a fazer.” (Atos 20.24)

É possível viver desligado dos desejos e desprender da nossa atual condição? Muitos não acreditam na possibilidade de viver um estado de total desprendimento. Na prática, trazer isso para nossos dias, torna-se uma tarefa quase impossível nesse mundo cada vez mais capitalista. Toda pessoa quer usufruir dos seus bens. Acredito que, quem não ter nada a perder não é aquele se desapegou de tudo e de todos, mas aquele que deixou de dar valor aquilo que não tem valor. O apostolo Paulo estava vivendo um total desprendimento da sua vida, de tal forma que não era abalado com as perseguições ou sofrimento. A sua fé fazia acreditar que a vida é só um estágio, nada poderá abalar a estrutura da fé, pois o que se perde é pura e simplesmente material, já que tem uma casa celestial esperando por ele.

Quando temos um entendimento claro daquilo que somos e daquilo que temos em Deus não tenho nada a perder. Aprendemos a superar nossos dilemas, eles não abalam nossa fé e nem a nossa felicidade. Aliás, quando temos um profundo entendimento do evangelho, nos leva em um processo de perdas: “Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” (Mateus 16.25) (Veja volume 5, pag. 39) 

Quando colocamos o Senhor acima de tudo e o comprometimento com Deus acima de todos nossos compromissos, ao ponto de morrer para nós mesmos e que nada nessa vida mais importa, poderá nos levar a uma dimensão maior de conquistas. Quando aceitamos morrer por uma causa, tornamos invencível, não seremos detidos por nada. Não existirá afrontas e nem ameaças que possam intimidá-lo. No livro de Atos, por exemplo, mostra uma igreja imparável. Não havia prisões que deter-se, não havia ameaças que o fizesse desistir e não havia perseguição que o fizesse desanimar: “por causa do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Apocalipse 12.11)


CONCLUSÃO

Como está o seu nível de rendição ao Senhor? Alcançar essa dimensão de entrega ao Senhor é viver uma vida como a perca do valor da sua própria vida, não vai apenas fortalecer a sua relação com Deus, como também tornará imparável e invencível diante das tentações e lutas da vida. 

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1 Comentário

  1. binance ceo disse:

    Your article helped me a lot, is there any more related content? Thanks!

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