Eis-me aqui! Envia-me!

“Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: “Quem enviarei? Quem irá por nós? ” E eu respondi: “Eis-me aqui! Envia-me! “ (Isaías 6:8)

Observe que a pergunta está no sujeito indeterminado. A pergunta é feita para todos que desejam ser usado por Ele. Mesmo porque, Deus não obriga, impõe ou empurra ninguém para sua obra, pois Deus procura voluntariedade, pessoas que façam por amor e comprometimento. Assim como Isaías, que nem titubeou, não teve nenhum momento de incerteza e indecisão, mas respondeu determinado, decidido: “Eis-me aqui! Envia-me a mim!” Na verdade, não foi um chamado para o ministério, pois Isaías já profetizava, mas uma perspectiva ministerial, uma dimensão de autoridade no chamado.

Infelizmente, estamos vivendo uma crise no evangelho, tem muitas atividades dentro das igrejas, e poucas atividades fora da igreja. Com isso, faz sufocar o grito dos povos não alcançados. Estamos incentivando mais o entretenimento do que a oração. Mais show do que a propagação do evangelho; buscamos mais posições e status do que a graça e a unção para transformar pessoas; devemos sair das quatro paredes, deixar de alisar o ego quem prega ou canta melhor, tem milhões de pessoas morrendo fora da igreja: “Chegou o tempo de despertar do sono, pois a salvação esta mais próxima quando cremos…” (Romanos 13.11) (Veja volume 10, pag. 51)

Ainda nos dias de hoje, o Senhor Deus clama: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós”? Para obedecer esse chamado tem que haver renuncias da nossa parte. Assim como o profeta Eliseu: “Eliseu matou os bois, queimou o equipamento, deu ao povo, e eles comeram. Depois seguiu com Elias…” (1 Reis 19:21). Naqueles dias, possuir um par de bois significava riqueza, isto é, tinha uma considerável área cultivada.

Entretanto, Eliseu matou todos os bois. Para Eliseu, seguir a Elias não significava uma vida fácil. Tinha pessoas que o odiavam, sendo a mais conhecida delas a rainha Jezabel. Para Eliseu seguir a Elias significaria que ele teria os mesmos inimigos. Por causa dessa escolha, Elizeu viveu as proezas de Deus em seu tempo. A dimensão das proezas de Deus esta na dimensão da nossa renúncia.

Aceitaremos nós este desafio? Qual é, ou qual vai ser a sua resposta ou a sua desculpa? Lembre-se disso, você é instrumento de Deus para “desbaratear” o inferno.

A chamada de Isaías

“No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono…”  (Isaías 6:1)

O profeta Isaías, ainda jovem, é chamado por Deus para uma obra tremendamente árdua e espinhosa, pois o povo estava vivendo num momento de grande infidelidade. Infelizmente, Deus avisou a Isaías que o coração do povo seria insensível e endurecido.  Essa visão foi marcante no ministério de Isaias. Há quem diga que esse encontro com Deus foi só quando o rei Usias morre. Enquanto Uzias estava vivo Isaias não pode ver as revelações de Deus. O rei Uzias tipifica e simboliza o impedimento, obstáculo da manifestação de Deus. Uma figura da autossuficiência, do orgulho, e da falta de compromisso com Deus. Por esse motivo que temos que “matar” o rei Uzias do nosso coração para Deus manifestar a sua Glória com intensidade em nossa vida. Uzias da nossa vida vai morrer aos poucos, pois a nossa natureza pecaminosa para ser sujeitada, rendida, comandada e governada gera tempo; E quando ele morre Isaias pode ver os três processos que marcou o seu ministério:

Visão – “…viu a santidade e a Glória de Deus…” Ninguém contou a Isaías. Ele mesmo viu. Porque ouvir experiências e testemunhos dos outros nos alegra, mas ter a nossa própria experiência com Deus nos marcar, impregna e motiva a nossa fé. Aliás, Deus quer manifestar individualmente em cada um de nós;

Reconhecimento – “sou um homem de lábios impuros…” Isaías teve uma visão transcendental, espetacular e impactante. Isso causou a transformação interior. Todas as experiências com Deus geram consequências na nossa história, isto é, nunca mais seremos a mesma pessoa;

Purificação – “anjo tocou os teus lábios…” A experiência pessoal com Deus mostra a sua realidade, sua limitação, seu estado e o seu caráter; Ele irá tocar na sua área mais vulnerável, sua fragilidade para restaurar. Quando Isaías confessou, o anjo trouxe perdão e restauração interior;

Observe que a visão Isaias teve: altura (viu o Senhor do auto); profundidade (viu as profundezas do coração); largura (viu a situação do mundo). Será que você teria coragem de dizer: “…Eis-me aqui, envia-me a mim!” Observe que o chamado é geral, mas a resposta tem que ser particular. A chamada é coletiva, mas a resposta tem que ser individual.

Cumprir o chamado é um senso de urgência

“A natureza clama pela manifestação dos filhos de Deus…” (Romanos 8.19)

O apostolo Paulo declara que existe um chamado e um clamor urgente. Uma expectativa de Deus e da terra ao nosso respeito. Um senso de urgência. Um grito por socorro. Um desespero por aquilo que recebemos da parte de Deus possa ser manifestado: “Eis que vêm dias, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão e nem sede de água, mas fome de ouvir as palavras do Senhor…” (Amós. 8.12). Estamos vivendo isso em nossos dias, pessoas estão andando errante de uma parte a outra, estão buscando a genuína palavra que confronta com o pecado, que anima a alma aflita e que cura o coração ferido, porém não estão achando, porque se deparam em lugares com nomes de “igreja”, que não estão pregando a genuína palavra.

Infelizmente, o mundo tem caminhado num grau de iniquidade tão grande que não a mais tempo em pregar mensagem que alimente o ego das pessoas. Não há mais tempo para pregar um evangelho enlatado, sem cruz e sem morte do Eu. Em razão disso, precisamos deixar nossos próprios conceitos, nossa opinião e seguir o que Jesus nos propõe em “negar-se a si mesmo e tomar a nossa cruz.” (Lc 9.23)

Assim como o caso do profeta Jonas, que recebeu a revelação para ir a Ninive: “vá depressa…” (Jonas 1.2) Entretanto, Jonas queria ficar na sua zona de conforto, apoiado em seus argumentos, viajou para Tarsis, fugiu da rota. Ele tinha sua opinião sobre Ninive e não quis obedecer. Foi necessário que o Senhor o colocar na barriga de um grande peixe para que ele voltasse atrás. Será que Deus tem que fazer isso conosco? Portanto, chega de religião, liturgias e outras coisas que não nos levam a atender o chamado de Deus para nós: “Traga todos os filhos até os confins da terra, todos aqueles que o reconhecem, pois criei para minha gloria…” (Isaias 46.7). Ser criado para a Sua gloria, vai além das declarações verbais, mas faze-Lo conhecido. Ser espelho. Refletir quem Deus é. Incendiar corações. Amar e servir pessoas.

É tempo de acordar! Deus tem pressa em te usar. As pessoas e as nações esperam por você. Deus espera que manifeste tudo aquilo que você recebeu dEle: talento, habilidade, graça, dom, etc. Entenda que o Senhor está vindo buscar uma Noiva e não uma menininha mimada e imatura.

Leia mais

A chamada de Jonas

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6 Comentários

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