O preço do chamado

“Elias se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta! Não aguento mais!” (1Reis 19.4,9)

O profeta Elias foi um grande profeta e viveu grandes emoções e perigos: arrumou intriga com gente poderosa; experimentou o gosto amargo da solidão e da perseguição. Fez desafios que poucos homens fizeram. Dependeu da Fé em Deus nos momentos mais críticos, onde precisa acima de tudo, ajuda do Senhor para permanecer vivo.

Entretanto, depois de grandes conquistas e vitórias, Elias pediu carta de demissão, resignação do ministério: “Eu não quero seguir adiante!” Deus concordou com Elias. Deus pediu para ungir um substituto, profeta Eliseu, para terminar a sua missão. Para Deus, aquilo que você é, é mais importante aquilo que você faz. Deus não queria perder Elias. Queria Elias por inteiro: “Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó” (Sl 103.13)

Muitos têm em mente que ter uma chamada para uma obra é estar cercado de privilégios, títulos e reconhecimento do trabalho, entretanto, nada sabem a respeito das entrelinhas da vida de alguém chamado por Deus, o que não é visto nem manifestado no seu cotidiano, ou seja, o que acontece nos bastidores do seu ministério: “muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede. Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a minha preocupação com todas as igrejas.”(2Cor 11:28) (Veja volume 9, pag. 23)

Nesse depoimento, fala um pequeno relance do diário de Paulo, um pedaço da vida de quem tem uma chamada por Deus. Esses versos trazem uma definição clara, talvez mais importante, realidade o ministério tem suas renuncias, suas lagrimas e seus dilemas. O chamado ao ministério não é um chamado para a celebridade ou conforto, mas um chamado para a lagrimas. Na verdade, o ministério é um lugar de intensa pressão – e isso é inquestionável.

Agora, um líder inexperiente pode gerar uma série de problemas de ordem psicossomática, como síndrome do pânico, e também, de ordem física, como arritmia cardíaca e gastrite. Deus não quer que ninguém viva uma sobrecarga ministerial. Mesmo porque, não está aliada ao propósito de Deus. (Números 11.16)

Essa reflexão não é colocar medo em você, mas temor, isto é, uma decisão de convicção, saber o que esta fazendo. Não seguir pela empolgação, sentimento ou emoção, pois as circunstâncias podem deixar iludido e frustrado. Você quer mesmo abraçar o seu chamado?

O preço do chamado: Uma vida de renúncia

“Pela fé, Moisés recusou ser chamado filho de Faraó. Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus…” (Hebreus 11.24)

Nesse verso, Moisés nos dá um testemunho de fé diante das propostas do Egito. Ele tinha tudo o que um homem poderia ter no mundo, pois o Egito era a grande potência da época. No Egito, ele tinha fama, prestígio, poder, conhecimento, prazeres, riquezas e tudo o que o mundo podia oferecer. A luz da nossa razão, imaginar como foi difícil recusar tudo aquilo. Na verdade, a renúncia é um processo que envolve uma entrega total de algo. É um processo diário e permanente, às vezes doloroso, mas é o único caminho realmente que nos faz experimentar a plenitude de Deus. Um caminho íngreme e estreito que nos leva a intimidade com Senhor.

Se você foi chamado por Deus, prepare-se para um longo período de ter que abrir mão de muitas coisas, inclusive, de muitos de seus sonhos. Por esse motivo, ao namorar ou fazer uma faculdade, pergunte a Deus se esses sonhos podem interferir no seu chamado. Paulo, por exemplo, faz uma declaração: “Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos… até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo” (1 Coríntios 4:11). O texto não esta falando em “apologia ao sofrimento”, mas mostrar que, no ministério, às vezes, tem seus momentos de sofrimentos e lágrimas.

Portanto, o verdadeiro evangelho envolve renúncias, e isso inclui renunciar seu próprio “eu”, valores e conceitos para que Cristo, de fato, viva em sua vida: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim… que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2.20). A expressão “que me amor…” entende que a entrega de Paulo tinha uma motivação, ou seja, o amor que ele recebeu de Cristo motivou a corresponder o mesmo nível de entrega. Isso ensina que a dimensão da sua renúncia vai depender da compreensão e entendimento da renúncia que Cristo fez por você.

Uma pessoa chamada por Deus caracteriza-se por exigir inúmeros sacrifícios e renúncias, inclusive, a própria vida em benefício do reino (Lucas 14.33). Você esta disposto a renunciar até os seus sonhos para cumprir o seu chamado?

Leia mais….

ELIAS NA CAVERNA: A SUAVE BRISA DE DEUS

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3 Comentários

  1. Carlos roberto Rodrigues disse:

    Muito bom aprendi muito obrigado

  2. nimabi disse:

    Thank you very much for sharing, I learned a lot from your article. Very cool. Thanks. nimabi

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