Valores espirituais

“A mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma… e procura diligentemente até encontrá-la. E, tendo-a achado, alegrou com as amigas…” (Lucas 15.8,9)

Nessa parábola, Jesus conta uma história de uma mulher que perdeu uma dracma. A dracma era uma moeda de prata grega. Era o salário de um dia de trabalho braçal.  A mulher tinha dez dracmas mas perdeu uma. Por isso, ela acendeu uma candeia e procurou pela casa toda até encontrar a moeda. Quando encontrou a dracma perdida, ela reuniu suas amigas para festejar. Observe que a mulher não perdeu a moeda na rua, mas dentro da sua própria casa.

Este paradoxo da dracma perdida nos fala de valores que podem ser comprometidos em nossa vida, seja valores da família, valores ministeriais ou valores espirituais: o respeito, a paciência, a compreensão, unção, amor, graça, compaixão, sã doutrina, santidade, integridade, e entre outros valores.

O texto diz que a mulher acendeu a candeia. Ela sabia que luz [Espirito Santo] será indispensável nessa busca. Além disso, a mulher buscou com diligencia, isto fala de disposição na recuperação dos valores perdidos. A mulher não foi apenas diligente, como também foi perseverante, pois a perseverança tem a ver com a “tempo” da sua busca, ou seja, toda a busca exige uma perseverança e persistência, para que conquiste aquilo que busca:  “pois é hora de buscar o Senhor, até que ele venha e faça chover justiça sobre vós…” (Oséias 10.12) A expressão “até que venha” Tem um sentido de buscar até conquistar.

Infelizmente, nos tempos atuais, estamos vivendo um tempo de crise de identidade. Muitos ministros perderam seus verdadeiros valores. Por esse motivo que Paulo exorta Timóteo a conservar valores, manter princípios, permanecer naquilo que aprendeu, ou seja, não se envolver na ganância, egoísmo, interesses pessoais, heresias: “Quanto a você, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção…” (2 Timóteo 3:14). Na verdade, conforme o nosso ministério cresce alguns valores podem ser comprometidos e perdidos, com isso, nos leva a ser comparado como nuvem sem chuva (Judas 1.12).

Quando queremos resgatar valores perdido, devemos entender, primeiro, o que esses valores representam para o seu ministério, só então que você irá buscar com intensidade e prioridade. (Veja volume 8, pag. 29)

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