A cegueira de Agar

Deus vendo o choro, abriu os olhos de Agar, com os olhos abertos, viu em poço de água…” (Gn 21.16) 

No contexto dessa passagem, mostra que Sara era estéril, ela não podia ter filhos, então Sara teve a ideia que sua escrava Agar dormisse com seu marido Abraão para gerar um herdeiro.  Passados 14 anos depois do nascimento de Ismael, Sara milagrosamente deu à luz a Isaque, então foi aí que começou os problemas na vida de Agar, pois Ismael passou a humilhar o irmão mais novo Isaque. Sara cansada de tudo isso, incitou que Abraão expulsasse Agar e Ismael. Na manhã seguinte, Abraão arrumou uma sacola com pão e água e lançou Agar e Ismael ao deserto. Após ser lançados no Deserto, a água e o pão acabou. No desespero, Agar por não ver seu filho morrer de fome em seus braços, largou o menino no deserto.

Provisão de Deus

Em seguida, o texto afirma: O Senhor vendo o choro da criança, abriu os olhos de Agar, e ela viu um poço…” Perceba que o poço já estava lá, o problema era a cegueira de Agar, ou seja, a dor das circunstâncias impedia de enxergar aquilo que Deus já providenciou, porque acreditar na intervenção divina é uma decisão de vontade e não um sentimento.

A cegueira de Agar

A cegueira espiritual deixa insensíveis o que Deus quer nos ensinar nos desertos da vida, levando a um lugar de limitação e privação das revelações de Deus: “Não entraram em Canaã, por causa da increduli-dade…”(Hebreus 3.19). Muitas das vezes, por falta de experimentar a provisão de Deus, não é porque uma solução não foi providenciada, é porque estamos incapacitados de enxergar aquilo que já está providenciada por Deus, isto é, não conseguimos desfrutar aquilo que já está disponível. Sinceramente, precisamos descobrir com aquilo que já fomos abençoados, descobrir aquilo que já está a nossa disposição para desfrutar neste deserto que estamos vivendo: “Vejam, estou fazendo uma coisa completamente nova no deserto, será que vocês não tão percebendo?” (Isaias 43.19; Apocalipse 3.17; Efésios 1.18; Mateus 13.58) (Veja volume 1, pag. 59)

Conclusão

A maneira como enxergamos o problema vai determinar a nossa postura em meio a dor e as lágrimas. Não deixe que as circunstâncias da sua vida embacem seus olhos: “Desvenda os meus olhos para compreender as maravilhas da tua lei…”  (Salmos 119.18)

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