POR QUE DEUS AMOU O MUNDO?
4 de abril de 2022.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna…” (João 3.16)
INTRODUÇÃO: Em 1982, Dr. C. Truman Davis publicou um artigo sobre os últimos momentos da crucificação de Jesus. Nesse artigo, afirma que a crucificação é um dos métodos de execução mais lenta, dolorosa e fatal, pois o condenado era pregado em uma viga de madeira e era deixado lá por vários dias até a morte por exaustão e asfixia. Na crucificação de Jesus, seus joelhos foram flexionados, forçando o seu peso com os músculos da coxa. Para respirar, Jesus tinha que empurrar os pregos nos seus pés para baixo, para poder levantar seu corpo permitindo que a caixa torácica se movimentasse para dentro e para fora. Na cruz, Jesus se movimentou inúmeras vezes, se mover para baixo e para cima para poder respirar. Além disso, o coração batia mais rápido para tentar aumentar a entrada de oxigênio. Em cada minuto que passava, Jesus ficava cada vez mais ofegante.
A. Na sexta hora da crucificação, os movimentos se tornaram menos frequentes e os músculos das coxas e pernas estavam extremamente exausto e fatigados. Jesus já estava muito desidratado e sua pressão sanguínea começou a cair muito. Por volta de meio dia o coração começou a falhar. Os pulmões se encher de liquido, causando edema pulmonar, sofrendo uma ruptura cardíaca. Seu coração literalmente explodiu, levando a sua morte.
B. Em Isaias 53 verso 10 afirma que “depois de dar a sua vida como oferta pelo pecado, ele verá a sua prole [muitos filhos] que ganhou através da fé…” O próprio Cristo verá os frutos do seu sacrifício, ou seja, a nossa obediência é apenas os frutos que ele fez na cruz.
C. É esse amor que nos constrange e nos move em ama-Lo e servi-Lo cada vez mais. Um amor voluntário que não tem como se comparar com amor que Cristo fez por nós. Pela Sua morte, Ele pagou o preço dos nossos pecados e nos deu o direito de nos aproximar para mais perto de Deus. Quando o véu do templo se rasgou ao meio, criou um caminho aberto para todos aqueles que anseia em aproximar e viver uma vida de intimidade (Hebreus 10.19)
D. Deus não quer você apenas reconheça o que ele fez, mas que esse amor torne vivo dentro de você. Um amor que faça ser cada vez mais apaixonado por ele. Quando não compreender o que ele fez na cruz, nunca entenderemos a nossa identidade.
AMOR VERDADEIRO
“Como nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor” (Efésios 1.4)
Por que Deus criou Lucífer para corromper Sua criação? Por que criar um ser humano sabendo que vai pecar? Essa é umas das dúvidas que atinge a maior parte das pessoas. À primeira vista, lembramos da onisciência de Deus (Hebreus 4:13; Sl 139:1-4) e logo sustentamos em nosso coração a certeza de que Deus sabia do futuro da humanidade. A Bíblia afirma que Lúcifer era um querubim e liderava adoração nos céus. Um anjo de luz que foi chamado a estrela da manhã. Ele morava no monte Santo e andava pelo meio de pedras brilhantes. A beleza, sabedoria e poder estava sobre ele. Entretanto, sua ambição e sua insolência de ser igual a Deus o levou à rebelião e a queda. Ele se corrompe e torna-se orgulhoso e é expulso do paraíso. No texto de Isaías, o desejo dele era estar acima de todos os outros anjos e tomar o lugar de Deus.
A. Primeiramente, não existe amor verdadeiro sem liberdade. Se Deus fizesse todo mundo ama-Lo e aceita-Lo, sem a possibilidade da liberdade de escolha ou dizer “eu não quero” ele nunca se sentira amado. A resposta da criação a queda do homem é tão simples quanto incompreensível à mente humana: Foi tudo uma questão de amor.
B. Deus já sabia o que fazer após a queda e sabe como fazer caso não pecasse. Em apocalipse 13. 8 registra que o “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Mostra que desde a fundação do mundo Deus já sabia que Cristo irá morrer para pagar os pecados da humanidade. A onisciência de Deus sabe o que vai ser e sabe o que seria. Todas as coisas já são conhecidas diante d’Ele.
C.
Até na queda do homem existe um proposito, ou seja todas as coisas vão
convergir e apontar para Cristo. Portanto, não foi Deus que fez o homem cair,
mas foi através da queda do homem que fez exaltar a Cristo. O amor de Deus pelo
homem é uma intensidade tão ampla que é impossível compreendermos. Deus nos
amou antes mesmo de nós existirmos e continua a nos amar de forma inexplicável
de forma incompreensível. O amor de Deus para com o homem além de inexplicável
é infinito e sublime.
CONCLUSÃO
O livre arbítrio é um pressuposto do amor, é a escolha “eu quero te servir.” Deus quer muito ter um relacionamento de amor. Um amor e uma entrega voluntaria e espontânea da sua parte.
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