O PODER DO JEJUM

“voltem-se para mim de todo o coração, com jejum, lamento e pranto. Rasguem o coração, e não as vestes…” (Joel 2.12)

INTRODUÇÃO: No tempo de Joel havia uma praga de gafanhotos devastando e destruindo as plantações, o que antes era de uma beleza rural, se transformou em uma terra árida e seca. Por causa da imoralidade no reino de Judá, o profeta Joel convoca o povo ao Jejum e se arrepender. O profeta Joel sabia muito bem que o jejum é uma maneira poderosa para se aproximar mais perto de Deus. Uma forma de quebrantarmos diante do Senhor e, ao mesmo tempo, nos fortalecermos n‘Ele. Porém, ao contrário do conceito adotado ao longo dos anos, o jejum não se limita apenas a abstinência de alimentos e líquidos exclusivamente, mas também que produza uma mudança de comportamento: “O jejum que desejo é soltar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo…” (Isaías 58.6)

A.    No sentido bíblico, o jejum é uma forma de reabastecer-se e renovar as forças para enfrentar as tentações e batalhas contra o adversário. Um meio de nos humilharmos diante do Senhor e obtermos a Sua graça e poder. Além disso, nos proporciona revelação e entendimento da sua vontade em nossa vida.

B.      Não existe regras na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. Seja um jejum absoluto (não ingerir agua e nem alimento); Jejum normal (ingere apenas agua); Jejum parcial (jejum prolongado, como caso de Daniel que comia apenas legumes.) Enfim, o propósito do jejum é nutrir sua vida espiritual e uma forma de fortalecê-la. O princípio do domínio próprio, sujeição ao Espirito e mortificação da carne, todas elas estão embutidas no Jejum. 

C.    À medida que você jejua e busca a face do Senhor, Ele começará a implantar em você autoridade espiritual. O jejum levará a lugares que jamais entraria se não fosse por meio do jejum. O próprio Jesus afirmou ao dizer que “espécie de demônios só sai pela oração e pelo jejum” (Mateus 17.21) Por esse motivo não tem como desassociar a pratica do Jejum da vida Cristã

D.   Que a partir de hoje o seu coração se comprometa a jejuar e se consagrar na presença do Senhor, para então a graça e seu poder seja notório em sua vida, porque não podemos ficar acomodados e vemos pessoas oprimidas e cativas no pecado.  

1.    A IMPORTANCIA DO JEJUM

“Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês e terei que suportá-los? Traga-me aqui o seu filho”. (Lucas 9.41)

Ao regressar do monte Hermom, após sua transfiguração, uma multidão venho ao encontro de Jesus. Saindo entre a multidão, um homem se prostra diante de Jesus e suplica em favor do seu filho que estava possesso por demônios, na qual os discípulos não conseguiram expulsar. Os discípulos tinham falhado na sua tentativa de expulsar um demônio de um menino. Foi nesse momento crítico que Jesus chama os discípulos de incrédulos. Eles tinham recebido autoridade para expulsarem demônios e curarem os enfermos, mas não estavam conseguindo fazê-lo, por causa da incredulidade. O poder de Deus estava com eles, mas eles não estavam habilitados na fé para fazê-lo. Eles receberam a mesma repreensão que Jesus deu aos escribas e fariseus. 

A.    É possível que os discípulos passaram a ter medo daquela casta de espírito e afetou diretamente a fé deles colocando em dúvida se seriam de fato capazes de expulsar aquele espírito imundo.

B.    A seguir, Jesus pede para trazer o menino e, à medida que o menino se aproximava, o demônio se apossa novamente com violentas convulsões. Mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou de volta a seu pai. Ao entrarem numa casa, os discípulos perguntam a Jesus o motivo de não ter conseguido expulsar o demônio, então Jesus afirmou:  “Esta espécie não pode sair exceto por jejum e oração.” (Mateus 17.21).

C.      A instrução de Jesus se referia a intimidade com Deus e perseverança na oração, pois a oração muitas vezes estava acompanhada do jejum (Atos 10.30; 14.23). Em outras palavras, a fé precisa vir acompanhada da comunhão com Deus (oração) e um domínio sobre a nossa natureza (jejum). Evidentemente, fazia-se necessário uma preparação espiritual de consagração. Necessitavam de um fortalecimento da fé, por meio de um preparo espiritual.

CONCLUSÃO

Tem momento em nossa caminhada com Deus merecemos ouvir a mesma repreensão, ao falharmos de cumprir a nossa missão por falta de preparo espiritual. Que Deus possa nos despertar da nossa incredulidade e da nossa falta de perseverança na oração e no jejum.

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