PATERNIDADE ESPIRITUAL

“…procuro adverti-los, como a meus filhos amados, pois em Cristo Jesus eu mesmo os gerei por meio do evangelho…” (I Coríntios 4.14-17)

INTRODUÇÃO: Na carta de Paulo aos Coríntios, especialmente nesse capítulo, Paulo trata os membros da igreja como filhos amados e apresenta-se como pai espiritual. Do mesmo modo, como igreja, precisamos assumir a responsabilidade e a necessidade de se tornar-se pais espirituais da vida de outros, que tenha uma relação de amor e cuidado. Uma relação estreita, sentimental, familiar e íntima, de coração e alma. Mesmo porque, não basta gerar filhos, mas na necessidade de cuidar e amar.  Um relacionamento íntimo e recíproco formado pelos laços do amor, amizade e confiança. Aliás, os novos convertidos precisam de uma referência paternal que lhe dê segurança.

1.      A paternidade espiritual não é nada fácil, por isso Paulo sofria como “dores de parto” e seu objetivo era que Cristo fosse formado em seus discípulos (Gálatas 4.19) Ou seja, não os abandonaria até que se tornassem parecidos como Cristo. Um pai espiritual é como um espelho: Não fala, demonstra. Não grita, mas revela. Não observa, mas confronta, pois os filhos aprendem primeiro pelo exemplo, depois pela doutrina: “Sejam meus imitadores como eu sou de Cristo…” (I Coríntios 11:1)

2.      De fato, Deus é a pessoa mais interessada em nosso crescimento, como também Ele sabe que somos incapazes de chegar ao crescimento sozinhos, por isso que ele estabeleceu, no meio do corpo, múltiplos ministério, com objetivo de atingir o seu crescimento. É na unidade que aprendemos a perdoar, tolerar, ajudar e amar: Procurem o aperfeiçoamento dos santos, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé… tornando homens perfeitos, à medida da estatura completa de Cristo…” (Efésios 4:12-14).

3.      Quando Paulo usou o termo “Homens perfeito” significa que chegou no seu auge na formação do seu caráter, uma pessoa plena, completa e madura. Uma pessoa que tem a capacidade de ser um espelho, uma referência, um modelo e uma inspiração para outros.

 

Paternidade de Paulo com Onésimo

“Apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso.”  (Filemom 1:9,10)

A carta de Filemom, é tão curta que parece um bilhete, mas é riquíssima que nos ensina grandes lições. Uma carta pessoal, intima, paternal e amorosa de Paulo. No contexto dessa carta, Filemom havia se convertido pelo ministério de Paulo. Além de ser cristão, ele era um homem rico e dono de vários escravos na cidade de Colossos. Um certo dia, um escravo, chamado Onésimo, furtou e fugiu para Roma, causando um grande prejuízo a Filemom. Chegando em Roma, o escravo Onésimo encontrou Paulo e se converteu ao cristianismo. Ao conhecer a situação de Onésimo, Paulo escreve uma carta a Filemom, para que perdoasse e recebesse de volta, não como escravo, mas como um irmão amado em Cristo.  Paulo tinha tanta certeza que Filemom iria receber que escreve: “Estou certo de que você me obedecerá, sabendo que fará mais do lhe que peço.(Filemom 1:21)

1.      Nessa hora a fé de Filemom estaria sendo testada e provada, pois teria que perdoar um escravo que causou um grande prejuízo. Naquela época, se um escravo que furtasse e fugisse, era morto ou tortura, receberia uma severa punição, onde perderia vários direitos de escravo, pois um escravo não tinha valor na sociedade, ele era apenas um produto comercial.

2.      O que impressiona é que Paulo se coloca como intercessor e escudo de Onésimo. Ele estava disposto a pagar a própria dívida e prejuízos ao afirmar: Se ele prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha conta.” (FL 1.18) Nessa declaração, podemos ver a tamanha sabedoria, ternura, sensibilidade e paternidade do apostolo Paulo, onde seguiu o exemplo de Cristo, e agiu como um mediador por amor a Onésimo, a ponto de se colocar em lugar dele, assumindo a sua dívida.

3.      Além disso, Paulo confronta a postura irredutível de Filemom, onde foi salvo por Paulo: “para não dizer que você me deve a sua própria vida…” (FL 1:19). Quando Onésimo volta para casa, ele deixa de ser escravo e torna evangelista do ministério de Paulo (Colossenses 4:9)

4.      Nessa carta, vemos Paulo como o próprio Cristo, intercedendo por você, onde Deus não abre mão de você, apesar dos seus erros e fracassos. Um Deus que pode mudar a sua história. Um evangelho que tem o poder de transformar aquilo que parecia não ter mais solução.


CONCLUSÃO

Que Deus possa te capacitar em cumprir a difícil tarefa de ser um verdadeiro pais na fé na vida de outros. Agora, se as pessoas não pedem conselho para você, pode ser que eles não estão vendo Cristo em você.

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