ADÃO: ESCONDENDO DE DEUS

“Mas o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: “Onde está você? ” (Gênesis 3.9)

INTRODUÇÃO: No começo, Deus criou o homem e colocou no paraíso com o propósito de ser a sua habitação. O Éden era um lugar de encontro, onde o céu e a terra se tocavam e Deus se encontrava com suas criaturas. Nesse jardim, Deus estabeleceu e demarcou um limite de não comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal. Porém, com astucia da serpente, convenceu o homem em comer do fruto proibido. Com a perca da inocência, tentaram se esconder da onipresença de Deus por medo e vergonha da sua nudez. Ao soprar o vento suave, a voz de Deus ecoou no jardim do Éden, na viração do dia, na procura do homem: “Onde estas?” Quando Adão saiu do seu esconderijo, tentou justificar seu erro e não teve a coragem de assumir seu pecado

A.  Quando Deus perguntou Adão se comeu do fruto, era uma oportunidade de reconhecer seu erro. Uns dos grandes perigos é ter medo do castigo de Deus e esquecer da sua graça. Os braços do pai sempre estarão abertos independente do que fez ou deixou de fazer. Ele nos escolheu para nos amar: “onde o pecado abundou, superabundou a graça…” (Romanos 5.20)

B.      A reação quando pecamos revela o entendimento sobre a nossa paternidade. Se escondemos de Deus por vergonha e medo é uma demonstração que temos um pai carrasco e autoritário pronto para nos castigar e punir. Se não confessamos nossos pecados, demostramos que temos um pai ausente que não se preocupa e observa a nossa vida. Agora, se confessamos nossos erros e deixamos, é reconhecer a paternidade de Deus que está pronto para nos orientar e corrigir. Saiba que Deus não é um pai permissivo que permite o filho fazer o que quiser.

C.     Mesmo porque, Deus estabeleceu limites: “não comeras desse arvore…” O limite de Deus é apenas dar uma vida prospera, feliz e abundante. Por exemplo, se pular de uma plataforma de dois metros de altura, eu não vou morrer, pois estou no limite que meu corpo pode suportar, porém se pular de um prédio de 5 andares morrerei, porque ultrapassei o limite do meu corpo.

D.   Caso pecar, se esconda em Deus, no esconderijo do altíssimo, mas não se esconda de Deus. O pai está esperando a sua decisão de sair da caverna das suas justificativas e apresente ao Senhor.

 

1.    Arrependimento genuíno

“Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas…”  (Salmos 32.5)

O Salmo 32, é conhecido como o salmo do arrependimento. Esse salmo, escrito por Davi, traz uma profunda reflexão sobre a importância de um arrependimento genuíno. E Davi escreve esse salmo tendo como pano de fundo seu adultério com Bate-Seba que o engravidou. E para esconder o seu pecado, Davi deu ordens para que Urias, mulher de Bete-Seba, fosse morto no campo de batalha. Um tempo depois, após a intervenção do profeta Natã, antes de falar do seu erro, lhe contou uma história (2 Samuel 12. 1-15). Só então Davi reconheceu seu pecado e se arrependeu de seus atos. Apesar do arrependimento, as consequências do seu erro não foram impedidas. A trajetória de Davi nos faz entender que o arrependimento genuíno passa por três aspectos:

A.      Aspecto cognitivo – O arrependimento precisa passar pelo nosso intelecto. Tem que ser algo racional e não apenas emocional. Uma consciência clara que o pecado é uma transgressão aos mandamentos de Deus (João 3.4). Para isso, a palavra de Deus precisa ser direcionar a sua mente, isto é, ela fará que tenha uma capacidade cognitiva de entender e compreender aquilo que está errado. Quando não temos uma compreensão clara da palavra de Deus podemos transformar a mentira em verdades.

B.      Aspecto emocional – o arrependimento tem que mexer com seu coração. Tem que causar uma tristeza tão profunda que leva tomar decisões radicais para evitar que caia novamente. Uma dor interior tão forte que as lágrimas descem a tristeza consome por dentro, simplesmente por ter ofendido a Deus. Era isso que o profeta Joel declara aos líderes de Israel: “Que os ministros do Senhor, chorem e clamam…” (Joel 2:17)

C.   Aspecto volitivo – Nem todas as ações de arrependimento são volitivas. As lágrimas não servem como sinal de verdadeiro arrependimento. Elas têm que ser transparente nas nossas atitudes e escolhas. Uma decisão voluntária do coração: “Não seja profano como foi Esaú, pois não achou arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hb 12.17)

 

CONCLUSÃO 

O arrependimento genuíno é causado em uma transformação real na mente e nas suas atitudes. Então veja que tipo de lágrimas você derrama perante o Senhor! (Atos 3.19) 

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1 Comentário

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