Paulo: O naufrágio e a víbora

Mas o navio encalhou num banco de areia, onde tocou o fundo. A proa encravou-se e ficou imóvel, e a popa foi quebrada pela violência das ondas. Atos 27:41

Introdução: Paulo já estava preso injustamente por dois anos em Cesárea em Filipos, na qual estava sendo julgado pelos saduceus, escribas e fariseus por crimes contra a lei, contra o templo e contra Cezar. E todos esses crimes eram passivas de morte. Além disso, todo sinédrio conspiraram e tramavam em sua morte.  Sabendo que sua vida estava em jogo, Paulo apelou para ser julgado em Roma, por ser um cidadão romano. Após ser ouvido pelo rei Agripa II, Paulo é transferido sob escolta romana para a Itália juntos com outros 276 presos. Todos os prisioneiros estavam a cargo de Júlio, um centurião roma­no.

Proposito: O naufrágio traz grandes ensinamentos práticos, onde Deus pode transformar da crise em oportunidade de provisão e milagres. Por isso vou dividir a mensagem em duas partes. O que aprende na ilha de Creta, depois vou falar o que eu aprende na ilha de malta

 

1.    A Tempestade

 

Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta. Atos 27:13

 

Na ilha de Creta, foram atingidos por um temporal, trazendo grandes perigos para a navegação. Paulo que conhecia bem o trajeto, advertiu que eles não partissem, mas aguardassem até que o tempo estivesse favorável. O comandante, entretanto não deu ouvidos e partiram. O resultado é que eles foram apanhados pela tempestade. O navio foi violentamente atacado por um vento de inverno. A situação tornou-se desesperadora. 

1.      Sinais prováveis“Tínhamos perdido muito tempo, e agora a navegação se tornara perigosa” (Atos 27:9) O conselho de Paulo em não viajar, parecia que era pessimista ou covarde. Devemos entender que a fé não é desprovida de sensatez, equilíbrio e prudência. Não devemos deixar de observar e ignorar os sinais. Veja todas as possibilidades. Muitas vezes não é o tempo para navegar 

2.      Não deram ouvidos –  Paulo era apenas um prisioneiro e não tinha autoridade. Não tinha poder de decisão. Basicamente, Paulo foi empurrado para uma tempestade. No caso de Jonas, a tempestade foi por não cumprir o propósito de Deus. A experiência de Paulo na tempestade, dentro da von­tade de Deus, contrasta com a de Jonas, que estava em desobediência. 

3.      O perigo da suposição – “Começando a soprar suavemente o vento sul” (Atos 27.13) Paulo advertiu que o navio não devia se arriscar fora do porto. As circunstâncias externas, no entanto, fizeram os responsá­veis pelo navio supor que tudo iria bem. Tomo cuidado com as cilada dos ventos suaves.  Eles dão um falso senso de suficiência própria e, imperceptivelmente, afastam a pessoa de sua dependência de Deus.

2.    O Naufrágio de Paulo 

“O navio foi arrastado pela tempestade, sem poder resistir ao vento; assim, cessamos as manobras e ficamos à deriva.” (Atos 27:15).

 

A condição de navegação havia piorado. Os ventos contrários do mediterrâneo estavam castigando a embarcação. Mesmo com todos os esforços, não foi o suficiente, pois o navio era atacado violentamente pelas ondas e ventos. Estavam sem direção, vários prejuízos e sem esperança. Observe que Paulo tentou estabilizar o emocional, para depois estabilizar o proposito, veja:

1.      Estabilidade emocional – “Mas agora recomendo-lhes que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida”  (Atos 27:22). Após quatorze dias à deriva, Paulo deu uma palavra de ânimo a todos. Ele revelou que recebeu uma visita celestial. O mensageiro de Deus, um anjo, disse que nenhuma das vidas se perderia, exceto a embarcação. Com isso, ele os exortou a que se alimentassem. Após a mensagem de Paulo eles se sentiram animados.

2.      Estabilidade do proposito – “Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César”  (Atos 27:24). Deus, por sua graça, deu-lhe as vidas a todos o que navegava no navio. Quando estamos no proposito, isso vai afetar todas as pessoas que convive com você. “Nossa leve e momentane tribulação priduz um peso de gloria…” (2Corintios 4.17) Saiba que ainda não é o fim. O que Deus tem falado ao seu respeito?

3.      Lançou as ancoras – “Temendo que fôssemos jogados contra as pedras, lançaram quatro âncoras”  (Atos 27:29) Paulo se organiza, e lidera e manda se alimentar. Observe que não houve nada sobrenatural, apenas atitude de se alimentar e lutar pela vida que garantiu a sobrevivência.

4.      Todos são salvos – O navio, finalmente, encalhou na praia de Malta, perto da Itália, onde começou a ser despedaçado pelas ondas. Os soldados queriam matar os prisioneiros para evitar que fugissem. Era um costume romano. O oficial do exército disse então: ‘Todos os que souberem nadar pulem no mar primeiro e nadem até a praia. Foi o que fizeram. Assim, todos os 276 que estiveram no navio foram salvos, como o anjo prometeu. Conforme Paulo anunciou, todos escaparam ilesos para a terra (Atos 27.41-44)

3.  Paulo na ilha de Malta

 

4.      Mordida de uma víbora – (parecia que Paulo carregava uma maldição). A vida de Paulo passa por uma série de eventos que parece não terminar. Depois de um naufrágio, uma víbora se agarra em sua mão e agora é julgado como assassino. 

Tratar com insignificância – Assim como Paulo, devemos tratar com insignificância aquilo que nos ataca e lança-la ao fogo, levar ao seu lugar. Paulo não permitiu que a rejeição e a crítica frustrassem os projetos de Deus em sua vida. Ele não se deixou levar nem pela víbora, nem pela opinião alheia. 

A víbora entre os gravetos secos é um símbolo da ação de Satanás, numa tentativa de nos paralisar mediante a opinião dos outros. Há pessoas agindo como víbora, sendo usadas como instrumento do diabo, destilando seu veneno para nos prejudicar e nos distrair do proposito. Existem momentos que devemos escolher entre lamentar ou agir, chorar e seguir em frente, dar importância as afrontas ou seguir seu alvo.

Conclusão 

·         A sua história está sendo montada e arquiteta a para um proposito. No final de tudo, você vai perceber que cada provação vai fazer sentido. E saberá que a boa, agradável e perfeita vontade de Deus será estabelecida em sua vida.

·         Ficaram na ilha durante o inverno, um período de três meses. Segundo, ele foi vaso de bênçãos para os habitantes. Muitas pessoas na ilha receberam a cura divina através de seu ministério. O povo “Barbaros” ali era muito bondoso e tomou conta dos náufragos. Quando o tempo melhorou, Paulo foi levado em outro navio para Roma 

·         Na crise Deus transformou em oportunidade, onde teve curas, salvação e provisão. Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês. Zacarias 9:12 

·         Chegando em Roma – Paulo ficou em prisão domiciliar por mais dois anos. Os fruto do cativeiro fez que escrevesse cartas para Filipenses, Colossenses, Efésios e Filemon.

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