NOS ULTIMOS DIAS

“Nos últimos dias, derramarei do meu Espírito. Os seus filhos e filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos” (Atos 2:17)

INTRODUÇÃO: Em 1905, um pequeno grupo de crentes foram expulsos da Segunda Igreja Batista de Los Angeles. Eventualmente, eles começaram a se reunir em uma casa na Rua Bonnie Brae, liderada por William Joseph Seymour, um pregador afro-americano. Em pouco tempo, começou a superlotar a casa da Rua Bonnie Brae. Finalmente, conseguiram alugar um galpão maior em mal estado na rua Azusa. Alguns dos bancos eram simplesmente pranchas colocadas em cima de barris vazios. Em 14 de Abril de 1906, teve início a primeira reunião. Muitos falavam em línguas, gritando, cantando e gemendo. Havia curas sobrenaturais, cegos tendo sua visão restaurada, doenças curadas instantaneamente.

A.      Os jornais da época criticavam esse movimento ao afirmar que era uma “estranha doutrina” em teoria louca. Apesar das críticas, milhares de pessoas curiosas do mundo vieram ver esse avivamento e muitos sendo enchidos espiritualmente antes de chegarem ao prédio.

B.      Hoje, cem anos depois, temos que celebrar este maravilhoso mover de Deus que levou as chamas do avivamento se espalharam rapidamente pelo mundo, impactando milhares de pessoas. Entretanto, não podemos ficar olhando os avivamentos passados com um sentimento de saudosismo. Não adianta lamentar porque você não nasceu nos avivamentos passados. Por isso, pare de olhar para trás e comece a olhar o que Deus tem para fazer hoje.

C.      Aliás, o avivamento genuíno não é só a manifestação do seu Espirito em demonstração de curas e milagres, mas também em uma transformação operada dentro de nós: “E o Espírito do Senhor se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem. E há de ser que, quando estes sinais te vierem, faze o que achar a tua mão, porque Deus é contigo” (I Samuel 10.6-7).

D.     Precisamos voltar aos princípios de uma vida de oração, santidade, jejum e renúncia. Deixar o Espirito Santo fluir e atuar em nossa vida. Precisamos trazer os céus para a Terra, ou seja, espalhar o reino aqui na Terra. Não podemos nos acostumar com essa vida que estamos vivendo, pois o avivamento está muito perto. Deixa a chama reacender em sua vida.

 

Nos últimos dias

“nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, as quais se deixam levar por toda espécie de desejos.”  (2 Timóteo 3:1-6)

Em 1960, o cientista John B. Calhoun decidiu dar início a um experimento comportamental com ratos, para exemplificar como a superpopulação das áreas urbanas poderia contribuir para o fim da humanidade. Na experiência, Calhoun criou um espaço fechado nos quais os ratos recebiam acesso ilimitado a comida e água. Os ratos podiam caminhar entre os cômodos usando as rampas. Em 315 dias de experimento, a utopia já havia se tornado um pequeno inferno, com uma população de 620 ratos. Entre os machos, os distúrbios de comportamento iam desde desvios sexuais até canibalismo. Os machos dominantes adotaram um comportamento muito agressivo, chegando a se deslocarem em grupos que atacavam as fêmeas e estupravam qualquer rato, indepen-dentemente do sexo.

A.      O próprio Calhoun viu o destino da população de ratos como uma metáfora para mostrar o destino da humanidade. Ele caracterizou o colapso social como uma “morte espiritual,” caracterizados por uma apatia social, perda de propósito de vida. Para Calhoun, quando todo o senso de necessidade é retirado da vida de um indivíduo, a vida deixa de ter propósito.

B.      Será que isso pode acontecer conosco? Infelizmente isso pode acontecer. Quando deixamos de cumprir com nossa responsabilidade da nossa chamada.  Quando simplesmente deixamos ser levado pelo egoísmo e interesses pessoais, perdendo assim a percepção do senso de propósito a qual Deus nos vocacionou. Quando nosso foco não é mais o reino e nossos objetivos não é mais o evangelho.

C.      Nos últimos dias, a perda de senso de propósito, cada vez mais de curto prazo, enfraquecendo a identidade em muitos homens de Deus. Muitas pessoas perderam a empatia com o próximo, que parece que a dor e sofrimento do outro não faz nenhuma diferença, pois o senso de propósito pode ir se perdendo ou se diluindo ao longo do tempo: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará…” (Mateus 24.6)

 

CONCLUSÃO

Que seu coração continue ardendo o genuíno amor. A chama do amor de Deus e ao próximo, continua queimando na sua vida. Que nunca venha se conformar com os padrões desse mundo e que persevere até o fim. (Mateus 24.13)

 

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