LUTAS ESPIRITUAIS: UMA GUERRA INTERNA

“O bem que quero fazer não faço, mas o mal que não quero fazer esse faço, que miserável que sou, quem me livrará do corpo dessa morte?” (Romanos 7:14,24)L4

Na Roma antiga, havia muitas punições severas contra aqueles que cometia qualquer tipo de delitos e crimes na sociedade romana, como açoitamento, espancamento, decapitação, esquartejamento, enforcamento, afogamento, crucificação, etc. Era igualmente comum, principalmente para criminosos políticos, cometerem suicídio para não ser punido pelos Romanos. As punições serviam para confirmar o poder do império de Roma, com intenção de estabelecer a ordem e, muitas vezes, impor o medo de maneira severa. Uma das punições mais temidas pela sociedade Romana era quem cometia homicídio. Quando alguém matava outro, ele não iria para a prisão. O assassino tinha o corpo da vítima (defunto), amarrado ao seu corpo. Ele tinha que andar pela cidade. Por causa da decomposição, o assassino morria pela doença causas pela exposição ao corpo do defunto. Era uma morte lenta e dolorosa.

A expressão “corpo dessa morte” está se referindo a mesma punição de assassinato, onde sua velha natureza ficava presa sobre seu corpo. Em outras palavras, Paulo afirma que a natureza da carne já está morta, mas continua preso sobre ele.

Por conta da raiz do pecado, sempre estaremos vulneráveis a pecar. Temos por natureza, impulsos inconscientes ou, parcialmente consciente, que pontualmente nos levam a dizer ou fazer coisas que lamentaremos mais tarde. Todos nós possuímos alguns vícios ou hábitos que desejamos superar. Uma atitude mais sabia e o correta para vencer sua velha natureza é não desafiar o pecado. Se sabemos que somos tendenciosos a errar, então fuja e passe a largo da tentação. Evite caminhos que você sabe que vai te levar a cair (Tiago 4.7) A força de vontade e autodisciplina vai promover a força interior que você precisa, e fruto do domínio próprio e a determinação será a ferramenta que vai ajudar a resistir. O velho homem sempre se encontrará adormecido. Para ele deixar de prevalecer, basta deixar de alimentar.

A manutenção constante da vida espiritual é a garantia que vai dar o suporte para renunciar seus impulsos. Caso pecar, saiba que através da cruz de Cristo somos alcançados pela maravilhosa graça e o seu sangue nos purifica de todo o pecado. 

Inimigo invisível interior

“Tem pessoas que caíram em muitos desejos tolos e nocivos, que lhe causaram danos e ruína…” (1 Timóteo 6.9) L4

Em 26 de abril de 1986, no reator nuclear da Usina de Chernobyl, no norte da Ucrânia, ocorreu a maior catástrofe nuclear da história. O acidente ocorreu durante um teste de segurança que simulava uma falta de energia da estação do reator. A água superaquecida se transformou em vapor, causando explosões e incêndios que jogou uma fumaça de radiação sobre a cidade. Nas primeiras semanas, 134 militares foram hospitalizados com síndrome aguda da radiação. Esse período latente da radiação, foi conhecido como “inimigo invisível” porque os efeitos da radiação causavam uma dilaceração na estrutura células do corpo. A pele fica envermelhada e escura. A medula óssea morre, o sistema imunológico falha, os órgãos e o tecido macios do corpo começa a se decompor. As artérias e as veias vão vazando como uma peneira, chegando ao ponto de não ter como usar morfina para aliviar a dor, depois em poucas semanas morre. Essa radiação era difícil de perceber, porque a maioria das pessoas, os tumores e câncer de tireoide, induzida pela radiação, aparecia depois de 10 anos. 

Na vida espiritual é a mesma coisa. O pecado em nossa vida é como um câncer em desenvolvimento, você não sente dor, não incomoda e nem percebe, mas passando alguns anos, aparece de forma incontrolável. Quando cometemos “pecados nocivos”, que aparentemente não causa nenhuma consequência significativa, temos a tendência em repetir o erro “um abismo chama outro abismo…” (Salmos 42.7) Se você não cortar o pecado pela raiz, ela vai crescer. Temos uma natureza pecaminosa, uma inclinação para o erro, na qual não podemos ignorar. As suas fraquezas podem até estar em um estágio “embrionário”, pequena e insignificante. Se fizer pouco caso dela, elas vão crescer e transformar em um mostro, pronto para destruir a sua vida: “Enquanto mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava e minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca…” (Salmos 32.3) (Veja volume 9, pag. 63)

O propósito do diabo é dominar seus impulsos, escravizar seus sentimentos, adoece sua alma, consumir suas energias e seu entusiasmo pelas coisas de Deus, ao ponto de paralisar a sua vida espiritual. Tome muito cuidado! (Mt 26.41; 2Tm 2.22; Ef 6.10)

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BATALHA ESPIRITUAL 

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